Lauw Tjoan Eng tem uma rara doença de pele, que faz seu corpo inteiro ficar coberto por temores benignos. Ele tem 51 anos  e luta para encontrar uma cura, já que a doença lhe impede de sair na rua durante o dia, com medo de assustar as pessoas.

O homem, que vive próximo à Jacarta, na Indonésia, se recusa a olhar no espelho, pois ele mesmo tem medo de sua aparência. A doença começou a se manifestar em seu rosto quando ele tinha apenas cinco anos de idade e, agora, está espalhada por todo o corpo.

A condição o faz viver sozinho por ter medo do que as pessoas podem pensar dele. Lauw conta que vai as compras à noite, muitas vezes com o rosto quase completamente coberto. “Eu nem tenho uma foto minha de quando os nódulos estavam começando a aparecer, pois eu já os odiava muito. Fico muito frustrado quando me olho no espelho, meu reflexo é horrível e eu tento evita-lo sempre que posso”, lamentou o homem à imprensa.

Lauw, que nunca beijou uma mulher, conta que vive sozinho e seus irmãos vivem muito longe dele, o que lhe faz sentir muito solitário. “Não tenho um emprego, porque ninguém vai empregar alguém assim. Minhas irmãs me enviam dinheiro para que possa sobreviver. Quando eu saio durante o dia as pessoas sempre me olham estranho e sou ridicularizado por causa de minha aparência. Não tenho filhos e nunca estive perto de  uma mulher”, conta.

Segundo informações do “The Sun”, Lauw é o primeiro filho de cinco irmãos, que nasceram perfeitamente saudáveis. Com o passar dos anos a condição foi se desenvolvendo nele e piorando. Próximo aos 20 anos de idade, ele tinha numerosos tumores aleatórios crescendo em seu corpo. Com ajuda financeira de uma igreja ele conseguiu ir até um médico. Eles acreditavam que estava sofrendo de uma doença hereditária, apesar de ninguém da família ter o mesmo problema.

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“Foi uma surpresa, pois ninguém da minha família conhecia ou tinha essa condição. Eu gostaria de ser tratado, mas não sei como. Tudo que sei é que eu não seria capaz de pagar qualquer tratamento. Desta forma, prefiro evitar as pessoas. Mas tenho esperança e sei que essa é a coisa mais importante”, finaliza.