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Seis dicas para ser magnífico em qualquer coisa [1]

Anders Ericsson escreveu que não é o talento inato que determina o quão bom nós nos tornamos em algo, mas antes o quão duro estamos dispostos a trabalhar – o que ele chama de “trabalho deliberado”. Vários investigadores concordam que 10000 horas de exercício constituem o mínimo necessário para alcançar a superioridade em qualquer domínio complexo. Na verdade isso sugere que nós temos a total capacidade de influenciar os nossos próprios resultados. Mas isso também é assustador. Um dos principais resultados de Ericsson assume que a prática não só é o ingrediente mais importante para se alcançar a excelência mas também é o mais difícil e o menos intrinsecamente agradável.

Se tencionar ser realmente bom em algo, isso vai envolver o abandono da sua “zona de conforto”, como também a frustração, luta, os retrocessos e fracassos. Esta é a verdade contanto que você queira continuar a melhorar, ou até mesmo manter um nível alto de excelência. O prémio é que ser realmente bom a algo – fruto do seu próprio trabalho duro – pode ser imensamente satisfatório.

Aqui estão, então, as seis dicas para alcançar a excelência (que eu ainda adopto, claro):

1. Siga aquilo que ama. A paixão é um motivador incrível. Abastece o foco, a flexibilidade e perseverança.

2. Faça o trabalho mais duro primeiro. Todos nós instintivamente nos deslocámos para junto do prazer e para longe da dor. Faça o difícil trabalho de prática pelas manhãs, antes de fazer qualquer outra coisa, isso porque muitos de nós ainda tem muita energia e menos distrações.

3. Pratique intensamente, sem interrupção durante períodos curtos de não mais do que 90 minutos, seguindo-se um intervalo. Noventa minutos parece ser a quantidade máxima de tempo que nós podemos manter o nível de concentração em qualquer actividade.

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4. Busque a avaliação de um especialista, periodicamente. Quanto mais simples e precisa a avaliação for, mais capaz estará para fazer arranjos. Relembre-se, períodos de avaliação excessiva podem criar sobrecarga cognitiva, aumento de ansiedade e interferir com a aprendizagem.

5. Faça intervalos de renovação regulares. O descanso depois de um intenso esforço não só provê uma oportunidade para rejuvenescer mas também para metabolizar e estabelecer o aprendizado. É também durante o descanso que o hemisfério direito fica mais dominante, que pode conduzir a inovações criativas.

6. Ritualize o exercício. A vontade e a disciplina são avaliadas de modo selvagem. Como o investigador Roy Baumeister descobriu, nenhum de nós tem muito disto. O melhor modo para assegurar que fará as tarefas difíceis é construir rituais – específicos, períodos invioláveis aos quais você os faz, de forma que com o passar do tempo você os faça sem ter que desperdiçar energia a pensar neles.


[1] Adaptado e traduzido por Pedro Pereira Lopes do original “Six Keys to Being Excellent at Anything”, da autoria de Tony Schwartz, publicado no dia 24 de Agosto 2010. Texto disponível em http://blogs.hbr.org/2010/08/six-keys-to-being-excellent-at.