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Provérbios em Xichangana parte 2

“É sobretudo nas grandes discussões das banjas e nas reuniões onde se discutem os pequenos e grandes problemas familiares que os provérbios são empregados com a máxima naturalidade, com toda a sua força de expressão, com inigualável a-propósito, e, tantas vezes, com aquele sabor acre de ironia capaz de refutar todos os argumentos e impor silêncio ao melhor orador.”

Provérbios:

  1. Valor Moral
  • Forma Oral: A KU YAMBALA I MAVALA, KU VELEKA I WUKOSI.
  • Tradução Literal: Vestir-se bem é só cores, riqueza é ter filhos.
  • Sentido de Aplicação: De nada vale a beleza sem a virtude.
  1. Aparências
  • Forma Oral: KWAKWA RA SEKWA RI VONIWA KULE.
  • Tradução Literal: Uma cuácua (fruto do mato) da cor do pato (isto é, madura) vê-se de longe (mas pode estar podre por dentro).
  • Sentido de Aplicação: As aparências iludem/ Não há beleza sem senão.
  1. Aparências:
  • Forma Oral: U NGA TSHEMBI MUNHU HI NGOE.
  • Tradução Literal: Não confies em ninguém (levado) pelo bom aspecto do seu rosto.
  • Sentido de Aplicação: A gente vê caras e não vê corações.
  1. Aparências:
  • Forma Oral: A KUWA RO PSHWUKA A RI PFUMALI SWIVUNGU A NDZENI.
  • Tradução Literal: A um figo maduro não faltam bichos dentro.
  • Sentido de Aplicação: Nem tudo que luz é ouro, nem o que alveja é prata.
  1. O que tem valor
  • Forma Oral: NDZHAKA YA BAVA DJANA WA HA HANYA.
  • Tradução Literal: A herança paterna come-a enquanto o pai vive.
  • Sentido de Aplicação: A melhor herança são os bons ensinamentos.