“Escuro não, escuro not”. Essas são as palavras do Puto Português, que vem alimentando a polémica sobre a suposta tendência de cantores e kuduristas africanos optarem em clarear a pele.

O músico angolano fez um vídeo acompanhado pelo colega de profissão Francis Boy, e publicou no Instagram. No vídeo constam declarações vistas como um apelo à discriminação racial.

O assunto ganhou maiores proporções depois que o cantor angolano Madruga Yoyo admitiu estar a fazer um tratamento para clarear a pele.

Em entrevista à Televisão Pública de Angola , o kudurista assumiu que tomou “injecções” no Brasil com esse objectivo. E quando questionado sobre o motivo para este desejo, Yoyo disse que é a mesma coisa que “pintar o cabelo” ou “colocar lentes de contacto com outra cor”. E ressalta “Não é não gostar, eu sempre gostei da cor. É uma questão de estética”.

Ainda de acordo com o mesmo portal, o cantor Puto Português rejeita qualquer promoção ao clareamento de pele ou aversão à raça negra. Em comunicado, disse que se tratou de uma brincadeira, “Sou negro e me orgulho de ser …”.

O público não gostou e reagiu nas redes sociais com comentários do Puto Português: “Escuro sim, mulato de laboratório não”, “racista”, “a tua mãe e o teu pai são brancos?”, “queres ser mulato à força” e “estás a cuspir no prato onde comeste”… entre outros.

Quase impossível é não fazer a conexão deste facto, com a história do rei do pop Michael Jackson, que se submeteu a várias cirurgias para alterar o tom de pele e feições do rosto.

Neste mesmo contexto a Televisão Pública de Angola, divulgou algumas imagens que ilustram diferenças de cor de pele em alguns cantores, com o “antes” e o “depois”. A reportagem, mostra que os dois têm “um tom de pele mais claro” e diz que estes tiveram um discurso “curto”, mas “depreciativo em relação ao tom de pele original”. Publicou o jornal online Angonoticias.

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