O guitarrista internacional moçambicano Zoko Dimande, esteve sexta-feira ultima a actuar num show não menos concorrido, o qual teve lugar no centro cultural municipal, na capital moçambicana, Maputo.

Zoko Dimande olha para o centro cultural municipal como um local de divulgação de potenciais musicais, aliás ele próprio teve a sua fama a ser reconhecida ao nível nacional através de actuações naquele local.

“Comecei a divulgar os meus trabalhos aqui. As pessoas só ouviam Zoko Dimande, mas não o conheciam. Então vim da África do Sul e escolhi este local para divulgar o meu álbum”, referiu.

Instado a pronunciar-se da possibilidade dos artistas viverem com base na sua arte, Zoko disse que não se ganha dinheiro com venda de discos, dai não ser possível viver da música neste sentido. Mas explica que tal e’ possível apenas com realização de espectáculos.

“Em África e em Moçambique em particular, não se ganha nenhum dinheiro com discos, ganha-se so um valor simbólico. O disco e’ fundamental para a promoção do artista. E com base na promoção do artista e’ onde ganha-se trabalho e o trabalho são os espectáculos.

“O artista não vai chegar na rua e prender o vendedor de CD’s piratas”

Sobre a pirataria de que os músicos se queixam estar a deitar abaixo seus esforcos, Zoco Dimande diz que o governo deve accionar mecanismos para combater o mal.

“o artista não há-de chegar na rua e ver seu disco pirateado e pegar na pessoa bater, não”, disse Dimande, sugerindo que o governo deve criar instituições para regular os conteúdos dos artistas.

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