Já desde os tempos mais remotos, os homens são ensinados, a partir da sua nascença, a viver e comportar-se de acordo com o seu género e a sua orientação sexual. Ora, os rapazes brincam com carrinhos e as meninas com bonecas e panelinhas.

Este separatismo estende-se até às cores: azul para eles e rosa para elas.

Mesmo assim, com o avanço

Homem com Tendências Feministadas tendências contemporâneas da moda, nota-se nos últimos dias, homens que se apresentam à sociedade desvinculados desses preceitos separatistas que regem o papel social.

Segundo o influx-blog, a palavra swag teve origem na gíria escocesa swagger, usada para referir a maneira oscilante de andar dos escoceses e mais tarde ganhou o sentido de estilo e atitude, forma como alguém se comporta, apresenta-se e conduz o seu estilo de vida.

Quem é swagger chama atenção porque deixa sempre (muitas vezes de forma excessiva) uma impressão única por onde passa. Porém, a palavra swagger, usada muitas vezes de forma abusiva, ganhou um significado diferente e porque não um acrónimo? ‘Secretly we are gays’ (que em português significa – secretamente nós somos gays)

A palavra swagger atingiu uma popularidade que está presente até no mundo da música. É com base no swag e nas novas tendências, que mesmo na companhia das suas parceiras, homens mostram-se para o mundo trajados de roupas e acessórios exclusivamente femininos. Saímos à rua para ouvir…

Rogério Langa, residente em Maputo, em conversa com o MMO disse “Não vejo problemas em um homem vestir-se de saia, do mesmo jeito que as mulheres vestem calças, tiram o cabelo todo. Acho que eles querem mostrar que também são frágeis”, afirmou.

Muito embora não se sinta capaz de vestir-se a “mulher” Langa diz não ter nada contra os homens que põem saias e calças apertadas.

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Por seu turno, José Belmiro disse de forma categórica que a moral está em crise. “Uma coisa é orientação sexual, outra é não saber definir o padrão de moda. Sinceramente, isso é um absurdo”, concluiu.

Belmiro disse ainda que alguns aproveitam-se do swag para dizer aos que estão à sua volta, mesmo que de forma indirecta, a sua real orientação sexual. “Igualmente virou moda para alguns promotores de eventos inventar festas de fantasias, enquanto é mesmo para os homo e ou bissexuais revelarem-se. Não condeno, mas também não gostaria de ser assim”, rematou.

Entre os prós e contra, a equipa do MMO tentou auscultar o posicionamento de algumas mulheres, onde a Kátia Linda disse: “nem na idade de me apaixonar por barbaridades eu me encantei por homem que apenas usava brincos, por mais pequenos que fossem, quanto mais de saia. Um pouco demais para mim. Aceito os contornos da moda, mas homem é sempre homem.

Por sua vez, Sheila Mamudo referiu que “não tenho nada contra os gays, mas um homem de verdade teria muitos problemas em vestir-se como mulher e eu nem quero me imaginar do lado desse homem, pois não entenderia se estaria com o meu parceiro ou com uma amiga” frisou.

Caso para referirmo-nos ao Swagger como uma forma irreverente de ser, todavia é muitas vezes aliado à orientação sexual.