Toda a mulher é susceptível a ter um aborto espontâneo enquanto puder engravidar, principalmente se for muito nova, daí que importa saber como se pode preveni-lo e ter uma gravidez saudável.

O que é o aborto?

O aborto é qualquer interrupção da gravidez originada por diversos motivos difíceis de identificar. Existem muitos tipos de abortos, isto é, com diferentes denominações e tratamentos, e estes são indicados tendo em conta o período em que aconteceu. Assim, há maior segurança, cuidados a ter com a gravidez e, também, melhor leitura e antecipação/expectativa do diagnóstico (em caso de alguma complicação) consoante as informações que se têm sobre o assunto.

Aborto voluntário e involuntário

Já se disse que as causas do aborto são várias, mas é possível encontrar algum porquê? do aborto. Entre os porquês? facilmente identificáveis e eleitos como estimuladores do aborto estão os maus hábitos de vida e anomalias genéticas – este assunto será desenvolvido adiante.

A interrupção da gravidez pode ser voluntária ou involuntária. É voluntária quando em plena sanidade mental os intervenientes comungam da ideia de interromper o desenvolvimento do feto, dirigindo-se, portanto, ao centro de saúde para abortar. E, é involuntária quando numa situação de expectativas de um desenvolvimento saudável da gravidez, aparentemente do nada, não há desenvolvimento do feto e, o organismo, por si só, liberta a placenta do organismo. Este ‘ataque surpresa’ pode acontecer a qualquer momento, mas, na maioria dos casos, o corpo apresenta alguns sintomas de instabilidade física e até mesmo emocional.

É sobre esse último modo de aborto que se ocuparão as próximas linhas deste post na expectativa de ajudar futuros pais e pais. Porém o que se dirá em seguida está longe de substituir o diagnóstico de algum médico especialista. Consulte um médico antes de fazer algo!

Um especialista sobre o assunto pode indicar-lhe os melhores precedimentos para seu bem-estar.
Um especialista sobre o assunto pode indicar-lhe os melhores precedimentos para seu bem-estar.

O que é aborto espontâneo?

O aborto espontâneo é aquele que acontece devido à complicações hormonais e muitas vezes é imprevisível. Há dificuldades em encontrar os factores que o originam, pois, até haver aborto, há um complexo de mudanças. Ele pode acontecer antes de a mulher perceber que está grávida.

O aborto espontâneo não deve ser confundido com o aborto involuntário, mas porquê?

O aborto espontâneo dá-se sem intervenção de forças externas (animadas ou não), isto é, sem que acções de alguém ou de um animal, ou qualquer outra coisa por eles controlável, tenham influenciado para a interrupção do desenvolvimento do feto e consequente expulsão da placenta pelo organismo. E, o aborto involuntário, primeiro, pode dever-se a todos os factores que originam o aborto espontâneo, e, segundo, por influências de factores externos , por exemplo, algum acidente de viação ou pressão familiar. Nestes casos o aborto terá sido involuntário e não espontâneo, pois um factor externo ‘não controlável’ foi determinante para a interrupção da gravidez.

Circunstâncias relevantes para haver aborto

Devido ao desenvolvimento anormal do feto, muitas vezes, os abortos espontâneos podem acorrer antes da vigésima semana após o contacto entre o(s) espermatozóide(s) e o óvulo. Estes dois elementos, masculino e feminino, respectivamente, podem apresentar alguma anomalia e causar aborto. Entretanto, vejam-se outras condições que podem originar aborto:

Condições genéticas

  • Incompatibilidade sanguínea entre os parceiros;
  • Problemas com os espermatozóides e o óvulo;
  • Problemas com os genes do embrião;
  • Sem formação de embriões;
  • Óbito embrionário: o embrião está presente mas não se desenvolve; e
  • ‘Má divisão dos embriões.’
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Condições gerais de saúde

  • Anomalias no útero ou no colo do útero;
  • Doenças infecciosas, principalmente, as de transmissão sexual;
  • Organismo que recebe e tem alto teor de nicotina e álcool;
  • Uso abusivo de determinados tipos de medicamentos;
  • Diabetes, doenças renais ou problemas de tiróide; e
  • Relações sexuais indelicadas.

Os sintomas de aborto espontâneo

Dados indicam que pelo menos uma em cada cinco mulheres grávidas tem aborto espontâneo e a mulher é acometida por sintomas similares ao de outras – lembre-se sempre que cada caso é um caso! Casos há que sintomas são apenas ameaças, mas sempre a atenção deve ser rigorosa – não negligenciar diagnósticos médicos! Vejam-se alguns sintomas:

  • Sangramento vaginal, com ou sem cólicas, que pode ocorrer nos momentos iniciais da gravidez, às vezes, antes de a mulher perceber que esta grávida;
  • Dores/pressões lombares (intensas ou não), dores/pressões abdominais e cólicas que podem ser intermitentes;
  • Descida de sangue coagulado em poucas proporções;
  • Redução dos sinais de gravidez com perda de sensibilidade nas mamas e/ou náuseas.
  • Perda de peso (isto varia de mulher para mulher, podendo acontecer nas primeiras semanas e, se assim for, pode não haver aborto).
  • Infecções uterinas que, também, podem originar febres, calafrios e secreções vaginais fétidas;

Nota: casos há que o sangramento vaginal ocorrido antes da décima segunda semana é despreocupante.

Quanto mais os sintomas intensificarem-se poderá haver aborto. E, se for caso de sangramento melhor colher amostra do fluído e leva-la ao médico.

Prevenir o aborto espontâneo

Independentemente de tratar-se de aborto, prevenir-se algo é o melhor método para evitar situações piores. Se por algum acaso já teve aborto espontâneo ou está em vias de tê-lo reveja seus hábitos de vida. Aqui, são indicados alguns procedimentos a adoptar não só para situações de gravidez, mas também para modus vivendi.

  • Praticar exercícios físicos regularmente – a mulher precisa escolher os mais adequados para a situação na qual se encontra;
  • Equilibrar a alimentação e manter o peso ideal para o corpo;
  • Optar sempre por alimentos (carnes, frutas, legumes e verduras) que contenham ácido fólico;
  • Evitar ao máximo o stresse e também pensamentos e ambientes que o incitem;
  • Não fumar activa ou passivamente qualquer coisa fumável;
  • Não beber álcool;
  • Não tomar café e seus derivados;

Outros procedimentos recomendáveis

  • Evitar a radiação escaldante e circular próximo à fábricas e fabriquetas, pois elas emitem substâncias tóxicas à saúde, tais como: alumínio, arsénio, chumbo, benzeno, etc.
  • Dormir em locais adequados de modo a não prejudicar as costas e, principalmente, o ventre;
  • Descansar sempre que necessário;
  • Não carregar cargas de pesos equivalentes ou maiores ao do corpo;
  • Consultar o medico que faz acompanhamento da gravidez antes de tomar comprimidos de alguma doença;
  • Calçar calçados de base rasa;
  • Por roupas largas, etc.

Lembrete: somente o diagnóstico de um médico poderá revelar qual é a sua situação, por isto, consulte um especialista antes de fazer algo!

Visite o médico sempre que necessário.
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