Em uma fábula que ilustra a astúcia sobrepondo-se à velocidade, uma gazela zombou de um caracol por sua lentidão, desafiando-o a uma corrida. O caracol, munido de uma estratégia engenhosa, aceitou o desafio, marcando o duelo para o domingo seguinte.
Para executar seu plano, o caracol preparou cem papéis, instruindo cada um de seus amigos caracóis a se posicionar ao longo do percurso da corrida. Em cada papel estava escrito: «Quando vier a gazela e disser “caracol”, tu respondes com estas palavras: “Eu sou o caracol”». O caracol distribuiu as instruções entre seus companheiros, pedindo-lhes que se ocultassem ao longo do trajeto.
No dia estipulado, a gazela encontrou-se com o caracol, pronta para o desafio. A corrida começou, e a gazela, confiante em sua vitória, disparou. Conforme corria, chamava pelo caracol, ao que um dos caracóis escondidos prontamente respondia, seguindo as instruções dadas. A gazela, desconcertada pela presença aparentemente onipresente do caracol, continuou seu esforço até que, exausta e sem fôlego, colapsou, rendendo-se à exaustão.
O caracol, sem se mover do início, sagrou-se vencedor graças à sua engenhosidade e ao trabalho em equipe, demonstrando que a velocidade não é o único caminho para a vitória. Esta fábula serve como uma metáfora para a importância da inteligência e da criatividade na superação de adversidades.