Esses egos que flori os meus e os teus olhos
São todos eles enganosos como o amor…
São como naus que aterram no naufrágio
Das mil gotas de lágrimas desesperadas

São margens do canto sofrido pelo mar
São desgraças do marinheiro sem abrigo…
Esses egos causam dor, quem não tem amor
E fazem sofrer, quem tem amor na saudade

Preferi naufragar a minha nau nas tuas lágrimas
Que não tem ondas senão o brilho perpétuo
Me seria muito aconchegado esta dor insuprível
Que prima nos meus olhos sonhadores de noite

Quando assisto o deitar do seu sorriso fraterno
Sobre o azul romanesco que cobre o céu e o mar
Com as estrelas luminosas e serenaminosas ao luar
Que velam o meu corpo naufragado solitário no mar.

Sanjo Muchanga

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